Quando eu menos esperava, você me procurou. Você chegou e me disse ‘Oi’, esperando que eu ajoelhasse em seus pés e te dissesse o tanto que eu senti sua falta. Eu não fiz isso, por mais que meu impulso pedisse para que eu fizesse. Eu comecei te explicar o estrago que você fez nos últimos meses, eu fiz questão de jogar tudo na sua cara, principalmente a parte em que você me ignorou quando eu estava péssima de tanta saudade. E sabe o que você fez? Você fez questão de dizer que eu podia te ignorar se eu quisesse e que você também estava péssimo. Eu não tenho dúvidas que você fez isso para jogar com a minha capacidade de te perdoar, de te aceitar, de te receber, de te amar. Quando você disse que eu podia te ignorar, eu quis rir… Eu quis rir porque você sabe, melhor do que ninguém, que você é o meu ponto fraco, que eu não consigo te ignorar, que eu não consigo te mandar pra outro lugar que não seja meu lado.
O problema, o maior problema, meu bem… É que eu estava acostumada. Eu estava acostumada a acordar e ter a certeza de que você não apareceria e por medo de ser ferida novamente, eu não te procurava. Eu acordava sabendo que a minha saudade já estava esmagada no mais fundo do meu peito e já estava quase morrendo de tão sufocada. Eu, juro, que estava aprendendo a viver sem você; coisa que se me perguntassem ano passado, eu diria que era impossível. Eu, viver sem ele? Haha, outra piada, por favor. Viu como as coisas mudaram em tantos meses?
Você era minha droga favorita, eu quase morri de abstinência, mas quando eu estava quase curada e reabilitada… Você fez isso. Injustiça, não? Mas agora milhares de pensamentos rodam minha mente. Eu só queria saber se vale a pena te apagar da minha vida novamente ou se vale a pena ter de tempos em tempos uma dose de felicidade contigo. ( Era tudo o que se passava em minha mente)
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