quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A maior estrela.

‘No verão, as 05h23min’
     A lua, as estrelas, o vento batendo nas arvores, o sereno deixando meu rosto frio, as ondas batendo nas pedras.
   O momento é lindo, o friozinho é gostoso, as ondas me faz cantar.
São horas como essas que a gente para pra ver o quanto que o mundo é interessante, logo, o sol nasce, verei o nascer do sol, vim provar mais uma vez para mim mesma o quanto isso é lindo. Olho para o céu e tento encontrar o limite dele, não encontro, olho para as estrelas e nelas vejo o brilho de tudo, e é nelas que vejo o limite, não há perfeição maior.
   Deito, me cubro, e espero...
   Pronto, ele esta nascendo, seu reflexo bate no mar, meus olhos ardem com a claridade, as estrelas menores somem, e a maior aparece devagar, apoio minha cabeça em uma pedra, e admiro o que ninguém precisa pagar para ver, não me importo em ficar aqui sozinha, vendo isso, não me sinto sozinha.
   Chego em casa olho para os meus bens materiais, e não vejo graça alguma neles, eles não me dão tanto prazer como a maior estrela me da.

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